terça-feira, 7 de julho de 2015

Cazuza - Paixao





Carioca, nasceu em 4 de abril de 1958, era rebelde, boêmio, polêmico, bissexual, muito amigo e eu uma menina de muita sorte!
Lembro de abraços de verão suados e invernos na serra ao som de Cartola, Dolores Duran, Dalva de Oliveira, Maysa, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa em contraste com Janis Joplin, Led Zeppelin e Rolling Stones. Nunca vou te esquecer “Paraquedas do Coração”.
No dia 7 de julho de 1990 deixou nosso plano, mas eu o perdi antes, por medo ou covardia, sei lá. Meteórica amizade, amor ifinito.
A última vez que nos encontramos foi no Copacabana Palace na cerimônia do Prêmio Sharp sentado em uma cadeira de rodas conduzida pelo sempre fiel Bené.
Foram 32 anos de luz na terra, e eu ainda aqui tenho esperança e acredito meu amor, você fez o que pôde. Minha paixão!

domingo, 28 de dezembro de 2014

Meu Coração - Arnaldo Antunes





Quem sente agora está ausente
Quem chora agora está por fora
Quem ama agora está na cama doente
Só corre nunca chega na frente
Se chega é pra dizer vou embora
Sorriso não me deixa contente
E todas as pessoas que falam pra me consolar
Parecem um bocado de bocas se abrindo e fechando
Sem ninguém pra dublar
Eu já disse adeus antes mesmo de alguém me chamar
Não sirvo pra quem dá conselho
Quebrei o espelho, torci o joelho, não vou mais jogar

domingo, 21 de dezembro de 2014

Ritual de Solstício de Verão

Ritual de Solstício de Verão



Desejo a todos um ótimo ano com muitas realizações. Aqui no hemisfério sul o solstício de verão, no norte o solstício de inverno. Fica aqui a dica da querida amiga Rita Barreto.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tibetan Prayer flags





BANDEIRAS TIBETANAS DE ORAÇÕES


Na história das bandeiras tibetanas de oração é dito que o Buda recitou uma prece e ela foi impressa nas bandeiras de batalha entre dois povos. A paz foi logo restabelecida entre eles. A tradição de oferecer bandeiras de oração ao vento foi introduzida no Tibet no século oitavo por um discípulo do Buda.

Tradicionalmente, as bandeiras são erguidas ao ar livre para que as preces sejam levadas e "recitadas" pelo vento por longas distâncias.

O costume vem do Tibete e remonta ao século XI. Foi o grande mestre indiano Atisha que ensinou aos seus discípulos como imprimir orações e mantras sobre pedaços de tecido, a partir de blocos de madeira gravados.

Estas bandeiras, fixadas a um mastro ou a um bambu, ou costuradas a cordas esticadas entre dois pontos, ondulavam livremente ao vento. Esta tradição acabou por ser muito difundida no seio do Budismo tibetano. À volta dos mosteiros, nos sítios sagrados, presas aos ramos da árvore de Bodhi, em redor do grande Stupa em Bodhnath e mesmo junto a habitações, são encontradas  por toda a parte. Desfraldadas ao vento, a sua presença sonora acompanha a cadência das orações.

Esta prática não é uma superstição; as bandeiras não são talismãs. O Budismo, que Sua Santidade o Dalai Lama diz ser uma «ciência do espírito», debruça-se há muito sobre a natureza e o funcionamento dos fenômenos. Com base na lei do karma, os fenômenos manifestam-se de um modo totalmente interdependente.

Imprimir textos sagrados com uma intenção pura é uma fonte de energia positiva, que produz naturalmente efeitos benéficos. Além disso, o vento que entra em contacto com as bandeiras sobre as quais estão impressos caracteres e símbolos sagrados, entra também em contacto com tudo o resto. É o ar que respiramos, o oxigênio que se dissolve no nosso sangue, o dióxido de carbono que os vegetais utilizam... O vento, em contato com os símbolos sagrados, espalha por toda a parte os nossos votos para o bem e para a felicidade temporal e última de todos os seres, criando assim um vasto campo positivo

As bandeiras de oração são para os seres como uma medicina suave, um apelo silencioso à maravilha que temos dentro de nós desde sempre e para sempre.

As bandeiras são em cinco cores: azul  (espaço, céu), branco (ar, nuvens), vermelho (fogo), verde (água, natureza) e amarelo (terra), representa a boa sorte, a energia da vida e a oportunidade de que as iniciativas se concretizem. Quando os cavalos de vento tremulam, suas preces e mantras são carregados na direção do céu com a intenção de beneficiar a todos os seres.

As bandeiras devem ser colocadas acima de nossas cabeças, em um lugar alto para que possam ser sacudidas pelo vento. Podem ser colocadas entre as árvores, no alto de janelas se você mora em um apartamento ou em qualquer outro local. Suas preces levadas pelo vento enviarão suas intenções de paz em benefício de toda a humanidade.

Por serem símbolos sagrados devem ser manuseadas com respeito e quando deterioradas devem ser enterradas ou queimadas.

Quem mantra seus males espanta!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Cazuza - Paixao (+playlist)





Amor da minha vida, de lá até a eternidade, você faz parte do meu show.

Muito obrigada por ter nos dado todo amor que houve na sua vida!

Você me ensinou muito! A gostar de música, cinema, sexo, poesia, a fazer amigos e ficar esperta porque inevitavelmente trazem inimigos, a gostar de crianças, proteger os animais, respeitar os mais velhos, a ter confiança sempre desconfiando, sinceridade mesmo que custe todo resto, sensibilidade, ausência de julgamento, visão periférica, que o homem bicho é mau mas também ama, a dar perdido com classe e destreza ninja, a tomar muito cuidado com as fêmeas porque mulher ovula, a comer biscoito de polvilho com coca-cola pra curar as ressacas e principalmente que tem o certo tem o errado e tem todo o resto. Mais um 04 de abril e não te esqueço. Você não precisa voltar porque de fato nunca foi embora.